Para os filhos que foram morar sozinhos, uma lista de lições de vida:
1 - Não se aflija com cada erro ou gafe. São compensados por aquilo de que você se safou e de que ninguém sabe.
2 - Quando alguém lhe disser que o que vai dizer é "para o seu próprio bem", espere o pior.
3 - Se for elogiado efusivamente, aproveite o sabor mas não engula o elogio inteiro.
4 - Quando um político diz "Quero deixar a coisa bem clara", lembre-se de que em geral ele não o fará.
5 - Seus filhos podem sair de casa, mas os pertences deles devem ficar para sempre no alto dos armários.
6 - Quando alguém diz "Sei o que quero dizer, mas não consigo encontrar as palavras", é que não sabe o que quer dizer.
7 - Duas pessoas não conseguem acionar um controle remoto de TV na mesma sala ao mesmo tempo.
8 - Não perca tempo tentando ser seu melhor amigo. Você não pode dar um tapinha em suas costas e não é satisfatório chorar no próprio ombro. Em vez disso, procure um amigo de verdade.
Charlotte Johnstone
Netos são como heranças.
Você os ganha sem merecer.
Sem ter feito nada para isso.
De repente, lhe caem do céu...
O neto é, realmente,
o sangue do seu sangue,
filho do filho,
mais filho do que filho, mesmo...
“Os netos são filhos com açúcar”
Cinquenta anos, cinquenta e cinco...
Você sente, obscuramente,
que o tempo passou
mais depressa do que esperava.
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.
A velhice tem suas alegrias,
as suas compensações.
Todos dizem isso,
embora você, pessoalmente,
ainda não as tenha descoberto,
mas acredita.
Todavia, também obscuramente,
sente que, às vezes, lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Do tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas
que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações,
você não encontra de modo algum
as suas crianças perdidas.
Sem dores, sem choros.
Aquela criancinha da qual você morria
de saudades, chega.
Símbolo ou penhor da mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um Filho seu que lhe é devolvido.
E o espantoso é que todos lhe reconhecem
o seu direito de o amar com extravagância.
Ao contrário, causaria espanto, decepção,
se você não o acolhesse imediatamente
com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes,
que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
É quando vai embalar o menino e ele,
tonto de sono, abre o olho e diz: "Vó ",
que seu coração estala de felicidade,
como pão no forno!
É o Filho de Deus que vem até nós No coração do universo nasce
mais uma vez a esperança de paz,
embalando o sonho de prosperidade
desse novo milénio.
na ternura de uma criança
para realizar o encontro do céu com a terra,
para dizer que “somos todos irmãos”!
Ele vem para nos ensinar que é tempo de acolher
os fracos, os pequeninos, os pobres...
nos ensinar a plantar na terra
a semente da compreensão
e acender nos corações a centelha do Amor
Ele vem para nos dizer
que soou a hora de construirmos
uma terra de irmãos, de eliminar as diferenças,
de transpor os obstáculos
que separam os povos e as nações
para juntos entoarmos a canção de Natal:
“Paz na terra aos construtores do reino de Deus
para toda a humanidade!”
Ele vem para celebrar com as famílias
o verdadeiro Natal de Belém,
pleno de Luz, de Esperança, de Amor e de Fé.
FELIZ NATAL
O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o cérebro, a mulher, o coração.
O cérebro fabrica a luz, o coração produz o amor.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é forte pela razão, a mulher pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos.
A mulher é capaz de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem tem a supremacia, a mulher, a preferência.
A supremacia significa a força, a preferência representa o direito.
O homem é um génio. A mulher, um anjo.
O génio é imensurável. O anjo é indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória tudo engrandece, a virtude tudo diviniza.
O homem é um código, a mulher, um evangelho.
O código corrige, o evangelho aperfeiçoa.
O homem pensa, a mulher sonha.
Pensar é ter no crânio uma larva.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano, a mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que adorna, o lago, a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa, a mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.
O homem é um templo.
A mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos, ante o sacrário nos ajoelhamos.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
A mulher, onde começa o céu.
-Amor, acorda, o bebé está chorando.
-E daí?
-Ele deve estar com fome, prepara a mamadeira para ele.
-Querida, estou muito cansado...
-Mas já levantei quatro vezes esta noite, faz esse favor para mim.
-Deixe ele chorar!
-Não é assim que se deve tratar o seu único filho!
-Está bem, eu vou, mas se ele voltar a chorar, você quem irá.
O marido levantou meio atordoado pelo sono
- Esse bebé está me dando mais trabalho do que eu esperava! Se
soubesse, teria caído fora a tempo - pensava ele enquanto esquentava a
mamadeira do bebé.
No momento em que ele chegou ao berço o bebé já havia parado de chorar.
- Agora que esquentei a porcaria da mamadeira, o filho da mãe dorme!
Não mereço esse castigo.
-Acorda pirralhinho! Agora que eu esquentei, você vai ter de tomar
até a última gota! - E balançava a criança com a mão, ela não se
mexia.
- Acordaaa! Você me acordou, agora eu que estou te acordando!
- ele então reparou que a cabeça da criança estava azulada. Seu
desespero foi imediato, pegou a criança no colo e correu para o seu
quarto.
- Querida! Pelo amor de Deus, acorde! Ele não se mexe! Me ajude!
Ela pulou da cama em desespero e em um segundo já estava com a
criança em suas mãos, estava morta.
- Ele morreu! Olha o que você fez com meu bebê!
– Não foi culpa minha, eu cheguei no berço e ele estava assim! -
As lágrimas jorravam de seu rosto
– Pelo amor de Deus, diga que não está acontecendo.
- Deus! Por que você me castiga deste jeito!
E então se lembrou de tudo que pensou enquanto preparava a mamadeira.
E reflectiu sobre todos os quatro meses que passara junto ao
bebé, nunca fora um bom Pai, enquanto sua mulher se dedicava com todas
as suas forças ele o ignorava, e ignorava também a mulher quando
cobrava dele "Pegue-o no colo, só um pouquinho", " -Veja amor, ele
está sorrindo", "-Ele tem cócegas nas bochechas. Amor, você não está
olhando.", "- Não chama ele de pirralho, ele é seu filho.".
Sentia a culpa tomar conta de si, sentia-se desgraçado, ele era o
culpado e não tinha dúvidas disso.
- Fui eu, – Disse ele, havia amargura em seus olhos.
- Eu nunca mereci esta criança, nunca dei amor suficiente, nem para
você, e nem para ela. - As lágrimas pareciam não ter fim. - Foi Deus
quem me castigou! Ele era meu filho! Meu filhinho! - E desabou
novamente a chorar.
A essa altura ele esperava por qualquer coisa da mulher. "Ainda
que me matasse, estaria certa" – pensava. E não era de se espantar se
ela o fizesse pois estava com o rosto fechado, seus olhos encharcados
pareciam ter morrido junto com o bebé. Segurava a criança no colo e
não dizia uma palavra. Então ela quebrou o silêncio, sua voz era rouca
e melancólica.
-Deus não castiga. Sei que você nunca deu atenção suficiente ao
bebé, ele te adorava e você nunca ligou para isso. Mas não te culpo
por isso, e apesar de tudo sei que você o amava. - Ela sorrira - Se
não o amasse, não estaria em tantas lágrimas agora.
Ele não entendia por que ela o consolava. "Ela devia me matar" - pensou
- "Assumi que não presto e mesmo assim ela me consola" E então ele se
lembrou de todas as vezes que ela foi amável com ele, e não eram
poucas pois em todo o mundo, ele não conseguia pensar em alguém mais
pura e gentil. -"Tinha tudo que poderia desejar e nunca dei valor." -
Nessa hora seu choro dobrou de tamanho, não sabia mais se chorava por
seu filho ou por sua esposa, mas entendeu que seu choro era de
arrependimento.
Tentou dizer algo para a esposa mas uma nuvem branca tomou conta de
seus olhos e de repente tudo ficou negro.
-Amor, acorda, o bebé está chorando...- era voz de sua mulher.
Abriu os olhos, estava deitado em seu quarto.
-Amor, ele deve estar com fome esquenta a mamadeira.... por que você
está chorando?
-Nada, já estou indo. - De longe dava para escutar a voz de seu
filho chorando.
Ele correu até o berço e lá estava seu filho, chorava muito. Ele o
pegou nos braços e beijou a criança. Ela cessou o choro, estava rindo
"-Ele tem cócegas nas bochechas." - Lembrou. Ele ficou brincando com
a criança por um longo tempo até que sua mulher chegou.
-Você não voltou para cama, fiquei preocupada. Alguma coisa errada
com o bebé?
-Veja amor, ele está sorrindo! - Ele parecia uma criança com um
brinquedo que acabara de ganhar – Meu filho está sorrindo para mim! A
mulher se comoveu, nunca havia visto seu marido daquele jeito. Ele
fazia cócegas na bochecha do menino e depois o beijava, parecia
outro homem. Ela o abraçou.
-Querido, há muito tempo eu venho pedindo a Deus que você
passasse a gostar mais dessa criança. Fico grata por Ele ter me
atendido.
-"Deus não castiga". - Lembrou ele em voz alta.
-O que você disse?
-Nada querida. Eu te amo!
-Também te amo.
MORAL DA HISTÓRIA
DEUS NÃO CASTIGA! Deus evita de nos castigar, pois nos ama muito.
Mas que ele tem um jeitinho maroto de nos ensinar ele tem. (mesmo que
sua mensagem chegue em forma de pesadelo).
Preste sempre atenção nos mínimos detalhes da vida, é
Aí que Deus nos fala.
Certa vez uma criança de sete anos perguntou à sua mãe, que era famosa apresentadora de programa de TV:
- Mãe, por que no ecrã da televisão aparece, sorrindo e feliz e em casa estás sempre séria e nervosa?
A mãe, pegada de surpresa, respondeu:
- É porque na televisão eu sou paga para sorrir.
E a filha, mais que depressa, tornou a perguntar:
- Mãe, quanto queres ganhar para sorrir também em nossa casa?
A pergunta da menina, nos oferece motivos de reflexão.
Por que não sorrir no melhor lugar do mundo, que é o nosso lar?
Por que não dar para os nossos tesouros mais preciosos, o melhor?
Já parou para observar um irrigador de jardim em funcionamento?
Girando, ele irriga toda a grama à sua volta.
Mas quando chegamos mais perto, observamos que a grama que está próxima do irrigador, está seca.
O irrigador molha a grama que está distante de si, mas não consegue molhar a grama que está mais próxima.
Será que em nossa família estamos agindo à semelhança do irrigador de grama?
Se estamos, é hora de mudar com urgência.
Verifiquemos que quando um amigo vem à nossa casa, colocamos um sorriso no rosto.
Procuramos ser prestativos, companheiros, perguntamos como ele está, o que tem feito.
Somos extremamente simpáticos.
O nosso rosto é a própria expressão da alegria e da camaradagem.
Batemos carinhosamente em suas costas.
Olhamos com respeito e amizade nos seus olhos.
Sorrimos e sorrimos muito.
Toda a nossa atenção, durante o tempo em que ele está connosco, é para ele.
Deixamos as nossas actividades habituais, largamos o jornal, deixamos de assistir o programa de tv que tanto gostamos.
Termina a conversa, o amigo precisa ir embora e despedimo-nos.
Acompanhamo-lo até à porta, ficamos acenando até ele desaparecer na rua.
Agora, voltamos para o interior da nossa casa e para nossa família.
Como que num passe de mágica, nosso rosto se fecha, ficamos carrancudos.
Vamos ler nosso jornal em silêncio, e que ninguém nos perturbe.
Passamos a ser outra pessoa.
Junto ao amigo somos pessoas simpáticas e sorridentes.
Junto à nossa família somos antipáticos e exigentes.
Porquê?
Será que os nossos amores não merecem a nossa atenção e o nosso carinho?
Pense nisso!
Se deu conta que está agindo mais ou menos como um irrigador de grama, reverta logo a situação.
Ainda hoje, enquanto está com seus filhos, sua esposa, seus pais, seja alegre.
Converse. Interesse-se pela vida deles.
O que eles fazem enquanto você está na escola, no trabalho, na rua?
Eles estão com algum problema?
Gostariam de contar?
Sorria. Conte histórias de bom conteúdo.
Relate factos de sua experiência. E sorria.
Sobretudo, abrace com carinho, beije com amor.
Agindo assim, nossa casa se transformará em um lar.
E ainda hoje seremos mais felizes.
. NETOS
. O FILHO DE DEUS VEIO ATÉ ...