Domingo, 25 de Janeiro de 2009
Conta-se de um idoso senhor chinês que tinha como fonte de renda uma criação de cavalos. Quando um de seus cavalos premiados fugiu, os seus amigos reuniram-se em sua casa para condoer-se da sua grande perda. Após terem expressado o quanto lamentavam, o homem levantou a seguinte pergunta: "Como posso saber se o que aconteceu foi bom ou mal?"
Alguns dias passados, o cavalo ao voltar, trouxe consigo outros que o acompanharam de perto. As mesmas pessoas, novamente, vieram à sua casa – desta vez para celebrar a sua sorte grande. "Mas, como eu posso saber se é para o bem ou para o mal?" – o idoso senhor perguntou-lhes.
Naquela mesma tarde, o filho daquele homem fracturou uma perna pelo coice de um cavalo. Mais uma vez, os seus conhecidos reuniram-se em sua casa, agora para lamentar pelo que ocorrera a seu filho. "Mas como posso eu saber se isto é bom ou mal?" – o pai perguntou mais uma vez. Certo tempo depois disso, decretou-se estado de guerra. Logo, o seu filho fora dispensado do serviço militar devido ao acidente da sua perna.
Como já deve ter imaginado, os amigos, mais uma vez, foram à casa daquele senhor; porém, daremos um ponto final à história agora. Você facilmente seria capaz de supor como esta história continuaria. Isto ilustra que a nossa perspectiva humana torna impossível saber-se com certeza como devemos interpretar os acontecimentos da vida.
Já a perspectiva de Deus é diferente:
"Pois sabemos que em todas as coisas Deus trabalha para o bem daqueles que o amam, daqueles a quem ele chamou segundo o seu propósito."
(Rom, 8, 28).
Não precisamos fazer a pergunta daquele idoso chinês. Deus nos dá a certeza que, se deixarmos a nossa vida nas Suas mãos, tudo o que Ele faz nela é para o nosso bem. Ele apenas está esperando que confiemos n’Ele.
Faça isso, e veja a vida de uma perspectiva totalmente nova!
"Ponha a sua vida nas mãos do Deus Eterno, confie nele, e ele o ajudará."
(Sl 37, 5).
Sábado, 17 de Janeiro de 2009
Quarta-feira, 7 de Janeiro de 2009
Outro dia li uma mensagem que me fez pensar. Muitos esposos e pais chegam a casa com o seu “resto” para encontrar a família. Eles dão o seu melhor lá no trabalho, são super educados com os seus clientes e amigos, mas parece que ao chegarem a casa eles esquecem que cortesia e boas maneiras funcionam no lar também. A ilustração que a autora usou foi a de alguém que saia de manhã para tomar café com os amigos e pedia para a empregada embrulhar as sobras. Aí, ele trabalhava, parava para almoçar, voltava a trabalhar e no final do dia chegava a casa e oferecia para os seus filhos e esposa o resto do seu café da manhã, que aliás era muito bom, tinha croissant, pão-de-queijo, ovos mexidos, bolos... mas eram restos!
Pensei nas vezes em que nós, esposas e filhos também não esperamos nossos esposos e pais como eles merecem. Lembro-me de quando meus filhos eram pequenos e nós queríamos estar de banho tomado, bem cheirosos para esperar o papai... Arrumávamos a sala (isto significava juntar os brinquedos nos quais ele poderia tropeçar) e a mesa do lanche. Se o ambiente estava pesado, procurávamos nos acalmar e criar uma atmosfera mais aconchegante por que o “papai já ia chegar”. Quantos sustos meu esposo levou (ou fingiu que levou) ao abrir a porta e escutar aquele “Buuu”. Por mais exausto que estivesse, a alegria das crianças e saber que ele estava sendo esperado, fazia a “nuvem escura” ir embora.
Nem todos os dias, é possível criar um ambiente assim, mas devemos nos esforçar para ter um lar acolhedor. A família toda se beneficia com isto e estamos criando um modelo na cabeça de nossos filhos. Temos até hoje as nossas noites (tardes, ou..) de família, pois, com os filhos grandes não estamos mais juntos nas refeições, nem chegamos à noite no mesmo horário. Mas, estes encontros continuam sendo momentos muito felizes e importantes. Há semanas que nos telefonamos várias vezes tentando achar um horário possível para os quatro. Às vezes assistimos um filme juntos e depois discutimos, outras, jogamos um jogo qualquer; simplesmente sentamos e conversamos, fazemos um estudo bíblico, etc. O importante é estar juntos e nos relacionarmos, cada um sabendo como o outro está, seus sonhos, suas realizações, sua caminhada com Deus.
Estes momentos são as melhores memórias que podemos deixar para os nossos filhos. Se tem investido tempo na sua formação académica, no seu trabalho, não esqueça de investir na sua família, afinal é dela que vem o seu suporte emocional para enfrentar o dia-a-dia e é com ela que vai contar no final dos seus dias.
Domingo, 4 de Janeiro de 2009
Quinta-feira, 1 de Janeiro de 2009
Começámos o novo ano sob o signo da Paz...
É um grito de esperança duma humanidade cansada de violências e de guerra...
É um sonho de podermos construir de mãos dadas um mundo mais humanizado...
É um hino à confiança na bondade do ser humano, porque é imagem do Criador...
Mas... que Paz?! A que preço?!
A verdadeira Paz é dom de Deus que exige acolhimento no coração do homem...
Não é meramente a ausência de guerra por não vivermos em campo de batalha...
A verdadeira Paz brota do mais íntimo da consciência – é o estado de graça...
... é uma vida de harmonia interior, sinal da Paz com Deus, consigo próprio e com os irmãos...
Essa Paz irradia à nossa volta, é natural...
Na simplicidade do sorriso...
Na espontaneidade dos gestos...
Na sensibilidade do acolhimento...
Na ternura do olhar...
Na proximidade de quem precisa...
No abraço sempre fraternal...
Na mão estendida para levantar...
No apontar horizontes a quem os perdeu...
Transmite Paz quem a vive a partir de dentro...
Porque "quem Deus tem, nada lhe falta!"
FELIZ ANO NOVO