Nossa correria diária não nos deixa parar
para perceber se o que temos já não é
o suficiente para nossa vida.
Nos preocupamos muito em TER: ter isso,
ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo.
Os anos vão passando, quando nos damos
conta, esquecemos do mais importante
que é VIVER e SER FELIZ!
Muitas vezes para ser Feliz não é preciso
Ter, o mais importante na vida é SER.
As pessoas precisam parar de correr atrás
do Ter e começar a correr atrás do SER:
Ser Amigo, Ser Amado, Ser Gente.
Tenho certeza de que, quando SOMOS,
ficamos muito mais Felizes do que
quando Temos.
O SER leva uma vida para se conseguir e
o Ter muitas vezes conseguimos logo.
O SER não se acaba nem se perde com
o tempo, mas o Ter pode terminar logo.
O SER é eterno, o Ter é passageiro. Mesmo
que dure por muito tempo, pode não trazer
a Felicidade... E é aí que vem o vazio
na vida das pessoas...
Por isso, tente sempre SER e não Ter.
Assim sentirá uma Felicidade
sem preço!
Espero que deixe de cobrar o que
fez e o que não fez nos últimos anos e
que tente o mais importante:
SER FELIZ
Pudera eu ter o dom de um poeta ou de um músico para poder colocar
em verso e melodia o sentimento de uma amizade. Amigo ocupa
mais espaço do que somente o lado esquerdo do peito.
Amigo é aquele com quem choro. É aquele com quem rio. É aquele
com quem exploro riachos e cachoeiras dentro de mim.
Amigo é um só. Não importa se tenho um ou cem. Cada um, em cada
momento é especial... é único, é vital. Amigo não se escolhe...
Não se "pede" ninguém em amizade. Ela existe ou não...
Sem tempo pré determinado... Sem prazo para iniciar.
Amizade é sentimento... é afecto... amor... respeito... veracidade...
troca... carinho... cumplicidade... é um beijo... um abraço...
Abrace um amigo hoje... mesmo que não seja o seu.
Abrace um estranho... Ele certamente é Amigo de alguém.
E saberá o quanto ele é importante.
Numa caverna escura, onde a claridade nunca surgira, vivia um homem muito simples que implorava o socorro divino. Declarava-se o mais infeliz dos homens, não obstante, na sua cegueira moral, sentia-se o melhor de todos. Reclamava do ambiente fétido em que se encontrava. O ar pestilento o sufocava. Pedia a Deus uma porta libertadora que o conduzisse ao convívio do dia claro. Afirmava-se robusto, apto, capaz. Por que motivo era conservado ali, naquele isolamento doloroso, em atmosfera tão insuportável? As suas súplicas, entre a revolta e a amargura, foram percebidas por Deus que, profundamente compadecido, enviou-lhe a fé. A sublime virtude exortou-o a confiar no futuro e a persistir na oração. O infeliz consolou-se mas, logo em seguida, voltou a lamuriar-se. Queria fugir, desistir, abandonar a vida, e como as suas lágrimas aumentavam, Deus mandou-lhe a esperança. A emissária divina afagou-lhe a fronte e falou-lhe da eternidade da vida, buscando secar-lhe o pranto desesperado. Rogou-lhe calma, resignação e fortaleza. O pobre homem pareceu melhorar, mas, decorrido algum tempo, voltou à lamentação. Comovido, o Senhor da vida determinou que a caridade o procurasse. A nova mensageira acariciou-o e alimentou-o. Dirigiu-lhe palavras de carinho e amparou-o, como se fosse abnegada mãe. Todavia, o infeliz persistia gritando, revoltado. Foi então que Deus enviou-lhe a verdade. Quando a portadora do esclarecimento se fez sentir na forma de uma grande luz, o infortunado, pela primeira vez na vida, viu-se tal qual era e apavorou-se. Seu corpo estava coberto de chagas, da cabeça aos pés. Agora, somente agora, ele percebia, espantado, que ele mesmo era o responsável pela atmosfera intolerável em que vivia. Tremeu cambaleante e horrorizou-se de si mesmo. Sem coragem de encarar a sublime visitante que lhe abria a porta da libertação, fugiu apavorado, em busca de outra furna onde conseguisse esconder a própria miséria que só então reconhecia. Assim ocorre com a maioria dos homens perante a realidade. Sentem-se com direito a receber todas as bênçãos do Pai Eterno e gritam fortemente, implorando a ajuda celestial. Enquanto amparados pela fé, pela esperança ou pela caridade, consolam-se e desesperam-se, crêem e descrêem, tímidos, irritadiços e hesitantes. Quando a verdade, porém, brilha diante deles, revelando-lhes a real condição em que se encontram, costumam fugir apressados, em busca de esconderijos, nos quais possam encontrar a ilusão. |
. NETOS