Felizes os que falam comigo apesar do esforço que os meus ouvidos têm de fazer para perceber as suas palavras.
Felizes os que compreendem que a minha vista já está confusa e as minhas ideias meio baralhadas.
Felizes os que respeitam as minhas mãos enrugadas e os meus pés deformados
Felizes os que com um sorriso me dão algum do seu tempo para conversar comigo.
Felizes os que nunca me dizem: é já a terceira vez que me conta essa história.
Felizes os que pacientemente me ajudam a evocar recordações de tempos passados.
Felizes os que me dizem que gostam de mim e que ainda presto para alguma coisa.
Felizes os que pela sua bondade tornam mais serenos e ajudam a viver os últimos dias da minha vida.
Quando a família descobrir,
os tesouros que ela encerra;
Quando a família descobrir,
que é luz do mundo e sal da terra,
Novos horizontes vão surgir,
Num diálogo libertador.
Deus abencoe a família,
Na sua missão de um mundo melhor!
Família, torna-te aquilo que és:
Comunidade de amor e de vida,
Remando contra as marés.
Quando a família descobrir,
Que ela é um oásis de paz;
Quando a família descobrir,
Que sem ela o mundo não gira mais,
Novo rumo vai então tomar,
No sentido da felicidade.
Família é crescer juntos,
Descobrindo aos poucos a felicidade.
Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço. Só os estou a experimentar.
Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo sobretudo de vós para saber o que devo e não devo fazer.
Não me corrigam com raiva, nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências de meus erros. Por vezes preciso aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para poder amadurecer.
Não sejam irritantes quando me corrigirem. Se assim fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que depois não poderão cumprir. Lembrem-se que isso me deixa profundamente desapontado.
Não ponham à prova a minha honestidade. Se não, serei fácilmente levado a dizer mentiras.
Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo, pois me afastaria d'Ele.
Não deixem de responder quando faço perguntas, senão serei levado a procurar as respostas na rua quando não as tiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente impressionado quando descobrir um erro vosso.
Não digam simplesmente que meus receios e medos são farsas. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Não digam que não me conseguem controlar. Eu poderia pensar que sou mais forte que os outros.
Não me tratem como pessoa sem personalidade. Lembrem-se que tenho o meu próprio modo de ser.
Não vivem apontando-me os defeitos das pessoas que me cercam, pois eu poderia criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não me queiram ensinar tudo.
Não tenham vergonha de dizer que me amam. Necessito dessa atitude de carinho e amor para poder transmiti-lo aos outros.
Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu parecer desinteressado.
Insistam através do bom exemplo e, no futuro, verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.
Lembrem-se que sou filho de Deus e, como tal, devo ser tratado.
Recordem-se que só na catequese de casa e fora de casa poderei encontrar o caminho certo.
(Artigo publicado na revista Cruzada)
Numa reunião festiva apresentou-se um jovem declamador, o qual elevou todos os presentes declamando com muita beleza e muito entusiasmo o Salmo 23.
Ao terminar foi longamente aplaudido por todos, o que demonstrou que ele havia feito uma bela apresentação.
Outras partes se seguiram e, no final do programa, um Padre idoso que se encontrava presente, solicitou ao dirigente que lhe permitisse dizer algo, no que foi prontamente atendido.
Chegando à frente contemplou o grande auditório com olhar sereno. Houve um completo silêncio e ele, com voz pausada e firme, declamou com muita emoção o Salmo 23.
Ao terminar ninguém o aplaudiu, pois todos estavam emocionados e muitos choravam.
Terminada a sessão o jovem foi procurar o Padre e perguntou-lhe:
- Porque me aplaudiram tanto quando eu declamei o Salmo 23 e choraram e se emocionaram quando o senhor declamou o mesmo Salmo? Onde está a diferença?
O Padre com a mesma serenidade, respondeu-lhe:
- A diferença é muito simples, meu caro jovem.
Tu conheces o Salmo do Bom Pastor e eu conheço o Bom Pastor do Salmo.
Talvez seja essa a dificuldade na vida de muitas pessoas hoje em dia. Conhecem a Palavra do Senhor, mas não conhecem o Senhor da Palavra. Falta-lhes intimidade e comunhão com o Senhor.
Vivem uma vida cristã superficial e pobre de experiências com Cristo. Cultivemos de tal maneira a nossa comunhão com Ele, de modo que possamos afirmar, como resultado de uma profunda e real experiência:
"O SENHOR É MEU PASTOR; E NADA ME FALTARÁ".
QUARESMA, é o tempo em que todos os cristãos devem repensar na sua vida.
QUARESMA é sonónimo de passagem, de renascimento, de recomeçar; é o encontro, entrega, partilha e perdão.
Como ponto de partida sugiro uma boa limpeza nos nossos corações. Vamos tirar tudo aquilo que nos impede de realmente sentirmos o sabor da verdadeira paz.
Que tal começarmos pelo perdão?
Vamos perdoar aquele que mais nos ofendeu, aquele que se afastou de nós quando o que mais necessitavamos era da sua presença. Aquele que nos negou o abraço da reconciliação. Aquele que não sabe reconhecer o valor do amor gratuito que lhe oferecemos.
É difícil... Mas vale a pena tentar. Se ao menos conseguirmos um pouco, o nosso renascer já terá sentido.
Que nesta Quaresma, O Senhor Jesus, possa realmente vir habitar no nosso coração, para que a nossa vida se torne em verdadeiro raio de luz.
Luz para todos os que convivem connosco, luz para todos aqueles que vivem nas trevas da solidão e do desespero, luz para os que ainda não tiveram o privilégio de conhecer JESUS CRISTO.
JESUS abriu-nos o Caminho da partilha, da oração e do perdão.
JESUS CRISTO, É O VERDADEIRO CAMINHO A SEGUIR.
JESUS CRISTO, É A VERDADE E A VIDA.
JESUS CRISTO, FONTE DE ÀGUA VIVA, A ÀGUA QUE NOS PURIFICA.
JESUS CRISTO É A LUZ, O FAROL QUE ILUMINA A NOSSA VIDA.
JESUS CRISTO DEIXOU-NOS ESTA LINdA MENSAGEM.
" EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA; QUEM ME SEGUE NÃO ANDARÁ NAS TREVAS MAS TERÁ A LUZ DA VIDA.
" AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO ELE NOS AMOU"
CONCEIÇÃO SIMÕES
A família é a instituição por excelência.
A família é uma exigência da natureza humana. Nela tem a sua origem.
A natureza humana tende para a harmonia. A família é o espaço ideal para semear, cultivar e colher harmonia.Nela tem o seu fundamento.
A natureza humana tem fome de amor. O fundamento, a força e a vitalidade da família é o amor.nela tem a sua expressão.
A natureza humana tende para a comunhão.É em família que se aprende a vivência comunitária.
Harmonia, amor e comunhão são a base do edíficio famíliar.
Harmonia, amor e comunhão não são direitos a exigir... são um tesouro a conquistar para partilhar.
Faz-te ao largo me pedes,
Oh! Senhor da minha vida.
Dizer-te que não, não quero.
Dizer-te que sim, eu espero.
Eis-me aqui qual pescador
Ancioso por conhecer
O teu jeito de pescar
E que velas vais içar
e em que barco, Senhor;
e em que mar me levas a pescar?!...
. NETOS